A CIÊNCIA DA NUTRIÇÃO
Por 50 mil anos, os seres humanos obtiveram um benefício de sobrevivência a partir de sua capacidade de armazenar gordura por meio dos assim chamados “genes econômicos”. Mas nos últimos 200 anos, as mudanças na dieta e no estilo de vida ultrapassaram a capacidade do genoma de se adaptar a um ambiente em mudança e, como resultado, bilhões de pessoas em todo o mundo agora são obesas.
Embora os estudos demonstrem que os caçadores coletores ingeriam cerca de 800 variedades diferentes de vegetais, hoje em muitos países, o consumo médio é de apenas cerca de três porções de frutas e legumes por dia, o que não é suficiente para fornecer os antioxidantes naturais, fitoquímicos, vitaminas e minerais essenciais para uma boa saúde.
Alimentos altamente processados com amidos refinados, açúcares, gorduras e óleos têm muito mais calorias por porção e muitas vezes não contém os nutrientes essenciais encontrados em frutas e legumes.
Ao mesmo tempo nos últimos 30 anos, dispositivos de todos os tipos para poupar trabalho e os avanços no transporte tornaram possível um estilo de vida altamente sedentário. A epidemia global de obesidade e de doenças crônicas – que é subestimada se for utilizado apenas o índice de massa corpórea (IMC) como parâmetro – está varrendo o globo conforme a industrialização e melhores padrões de vida vão se espalhando pelos centros urbanos. Certos grupos étnicos, incluindo os asiáticos, indos-asiáticos, latinos e americanos nativos são geneticamente suscetíveis à síndrome metabólica - devido ao acúmulo de gordura visceral, que resulta em inflamações na ausência de aumentos acentuados no IMC. Estima-se que dentro dos próximos 10 anos, a maioria das doenças do coração estará associada ao Diabetes do tipo 2 com aumentos significativos na incidência projetada na China, Índia, Sudeste Asiático, México e América Latina.
Soluções potenciais que coloquem ênfase nas redes de apoio sociais e os métodos inovadores de integrar uma dieta balanceada e um estilo de vida ativa e saudável de forma que sejam pessoalmente gratificantes baseados em incentivos financeiros ou sociais são vitais. O Instituto de Nutrição Herbalife reuniu alguns dos melhores estudiosos e cientistas da ciência da nutrição no mundo de hoje para este projeto educacional que oferece não só as informações disponíveis mais recentes, mas também uma interação da informação nos materiais que você pode usar para personalizar a sua alimentação e seu estilo de vida. As informações sobre a ciência da nutrição são complementadas por um conjunto de capítulos, em separado, sobre a ciência do Fitness.
Nunca houve um momento em que o entendimento da ciência da nutrição tenha sido mais importante do que é hoje, uma vez que a população mundial está enfrentando uma transição alimentar global.
References
1. Neel JV. Diabetes mellitus: A “thrifty” genotype rendered detrimental by “progress”? Am J Hum Genet 1962;14:353–62.
2. Gross LS, Li L, Ford ES, Liu S. Increased consumption of refined carbohydrates and the epidemic of type 2 diabetes in the United States: An ecologic assessment. Am J Clin Nutr 2004;79:774–9.
3. Bray GA, Nielsen SJ, Popkin BM. Consumption of high-fructose corn syrup in beverages may play a role in the epidemic of obesity. Am J Clin Nutr 2004; 79:537–43.
4. Bray GA, Popkin BM. Dietary fat intake does affect obesity! Am J Clin Nutr 1998;68:1157–73.
5. Darmon N, Briend A, Drewnowski A. Energy dense diets are associated with lower diet costs: A community study of French adults. Public Health Nutr 2004;7:21–7.
6. Drewnowski A. Fat and sugar: An economic analysis. J Nutr 2003;133: 838S–40S.
7. Drewnowski A. Obesity and the food environment: dietary energy density and diet costs. Am J Prev Med 2004;94:1555–9.
8. World Health Organization. Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases. Report of a joint WHO/FAO consultation. Geneva, Switzerland. 2003. Technical report 916. Available from: www.who.int/ dietphysicalactivity/publications/trs916/intro/en/ (cited March 2009).
9. Brand-Miller JC, Holt SH. Australian Aboriginal plant foods: A consideration of their nutritional composition and health implications. Nutr Res Rev 1998;11:5–23.
10. Kant AK. Consumption of energy-dense, nutrient-poor foods by adult Americans: Nutritional and health implications. The third National Health and Nutrition Examination Survey, 1988–1994. Am J Clin Nutr 2000;72:929–36.
11. Hill JO, Wyatt HR, Reed GW, Peters JC. Obesity and the environment: Where do we go from here? Science 2003;299:853–5.
12. Seidell JC. Obesity, insulin resistance and diabetes – A worldwide epidemic. Br J Nutr 2000;83(suppl 1):S5–8.
13. Bax JJ, van der Wall EE. Assessment of coronary artery disease in patients with (a)symptomatic diabetes. Eur Heart J 2006;27:631–2.
14. Bornstein SR, Ehrhart-Bornstein M, Wong ML, Licinio J. Is the worldwide epidemic of obesity a communicable feature of globalization? Exp Clin Endocrinol Diabetes 2008;116(suppl 1):S30–2.
Nenhum comentário:
Postar um comentário